A mitologia eo mundo corporativo atual



A mitologia grega personificou Teseu como o grande herói que derrotou o Minotauro. O Minotauro para quem não sabe um ser metade homem, metade touro, era o guardião do famoso labirinto do Rei Minos, e Teseu, foi um entre vários guerreiros que tentaram destruí-lo.

Teseu, sem dúvida foi o grande e único herói. Mas, na verdade, contou com a estrategista Ariadne, filha do Rei Minos, que deu ao guerreiro um rolo de barbante e, disse que ele deveria desenrolá-lo desde a entrada no labirinto para auxiliar sua saída. Tendo ouvido os sábios conselhos da princesa, Teseu matou o Minotauro, saiu do labirinto e de quebra, casou-se com Ariadne.

Traçando um parâmetro entre a mitologia grega e o mundo corporativo, quantos “guerreiros” empresas, profissionais, colaboradores, etc tiveram e têm que “morrer”, até que dêem ouvido a sua “estrategista”? No mundo corporativo não basta ter só a “força” produtos, serviços e mão- de- obra é preciso ter uma estratégia para direcioná-lo ao alcance de seus objetivos mercadológicos.

E qual é essa estratégia? Uma eficiente e eficaz política de comunicação. Primeiro, é importante que o emissor fale uma linguagem que o receptor entenda, e segundo, que ele acredite e confie no emissor, para poder vislumbrar e atingir a saída do labirinto.

Empresários, comerciantes, profissionais, funcionários. A comunicação com seus receptores é a maior das aliadas do mundo corporativo. Por incrível que possa parecer, o primeiro público a quem vocês devem desenvolver uma boa comunicação, é o seu público mais próximo, o público interno: diretores, acionistas, funcionários. É esse público que atua e participa do dia-a-dia de sua empresa, logo você tem um formador de opinião em potencial bem ao seu lado.

Ouvir o que esse público tem a falar, antecipar-se às informações, aos boatos, especulações – que normalmente acabam por arranhar a imagem institucional da empresa-, é obrigação do mundo corporativo. Ainda mais hoje em dia, em tempos de sociedade em rede, que ser bem ou mal falado toma uma proporção gigantesca e atinge um número incalculável de pessoas.

Ao mesmo tempo, deve-se alinhavar e desenvolver, uma comunicação com o outro público, o externo: mídia, fornecedores, parceiros, consumidores/clientes e a comunidade onde está inserido, com linguagem própria para eles, mas com o mesmo contéudo e objetivo de informação corporativa.

Entendam por comunicação, não só propaganda e marketing, mas a comunicação não verbal que sua empresa utiliza com o público, a forma com que relaciona-se com ele. A empresa pode ter um design moderníssimo na sua fachada, equipamentos caríssimos, mas um pessoal mal-treinado e insatisfeito que atende muito mal ao seu cliente/consumidor. Você mesmo que está lendo esse artigo, aposto que alguma vez na vida, já foi maltratado ou mal atendido em lojas, empresas ou prestadores de serviços.

Não basta ter uma embalagem bonita, seu produto/serviço tem que ser bom, ter credibilidade e estar presente na mente do cliente, quando ele manifestar interesse de compra.

Principalmente, sua empresa deve ter o famoso “jogo de cintura” e muito interesse em relacionamento para administrar crises de relacionamento com esses públicos.

Apesar de muita evolução esse ainda é caso de algumas empresas. A responsabilidade de tornar-se um boato ou mito no mundo corporativo está somente nas estratégias e ações.

Empresas devem pensar mil vezes antes de menosprezar seu público. Embora não pareça para algumas, é a empresa que precisa dele.

Esteja atento aos “labirintos” e “minotauros” de sua corporação. Isso inclui também você, colaborador interno e externo, que não faz sua parte no desenrolar do “barbante”.

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